Em determinação anterior a ativista estava no México e descumpriu a ação judicial.
Agora é pra valer, não entregar cada um dos quatro galgos vai gerar multa de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por animal retido. A decisão é do juiz Gustavo Santos Mottola, da 2ª Vara Cível da Comarca de Araranguá, e saiu com data de ontem, 02/05/2023.
A decisão judicial, aceita pelo Ministério Público, vem corrigir uma situação extremamente imoral, cruel e degradante imposta aos donos dos animais e, obviamente, aos próprios bichos, que passaram da condição de cães tratados com amor e respeito para a condição de marionetes nas mãos de ativistas que planejam obter visibilidade nas redes sociais e têm sede de poder político.
Vamos entender o caso
Em 2021 a ativista Kátia Chubaci, que também é médica veterinária residente em Florianópolis (SC), afirmou ter recebido uma “denúncia” da ONG Galgo Livre Brasil dando conta que no dia 16 de maio, na cidade de Araranguá (SC), ocorreria uma corrida de galgos, chamada de carreira pelos galgueiros.
Sem conhecimento técnico sobre a atividade, e julgando sob uma perspectiva ideologizada e sem fundamento algum, que sustenta erroneamente que pelo simples fato de cães competirem são submetidos a maus-tratos, a ativista acionou a Polícia Militar com informações falsas. A PM apreendeu quatro cães e conduziu seus donos e testemunhas para a delegacia.
No auto de prisão consta que os animais estavam sem água e comida, e que havia suspeita de emprego de anabolizantes por conta da hipertrofia muscular observada nos galgos.
Falta de comida e anabolizantes, informações falsas
Um perito criminal e médico veterinário, o Dr. Igor de Salles Perecin, foi designado pela direção do Instituto de Criminalística do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina e atestou boa saúde nos cães e não verificou aplicação de anabolizantes nos mesmos.
É possível ver com detalhes como foi desmontada a acusação mentirosa atribuída aos criadores de galgos na matéria abaixo, datada de dezembro de 2021.
Um cabo de guerra
Após constatar que a acusação de maus-tratos era falsa, a Justiça mandou que a fiel depositária dos cães, a ativista Katia Chubaci, devolvesse os cães. A veterinária estava no exterior e não cumpriu a determinação. Ato contínuo, a mesma, através do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, moveu uma ação cível e juntou a essa ação documentos duvidosos, que não foram devidamente analisados e deram-lhe vitória momentânea. Os cães, uivando de desespero por conta das saudades de casa, foram mantidos em local de propriedade da ativista.
Ativista derrotada na esfera cível também
Ressaltasse aqui o incrível trabalho da advogada Dra. Deise Dittberner, que nunca, em momento algum, desistiu do caso e trabalhou incessantemente para o desfecho que contempla a verdade dos fatos e faz justiça aos donos dos galgos e especialmente aos cães, que retornarão aos seus lares e suas famílias.
Suspeita de castração dos galgos
Fontes não reveladas e próximas a ativista informam que os cães foram castrados. Isso configura uma violência absurda, pois esses animais são de competição e possuem linhagem exemplar. E afinal, a ativista castrou animais que não lhe pertencem, ela era fiel depositária dos cães e não a dona dos mesmos.
O que se espera é que novamente a justiça seja feita e a ativista responda por esse ato inconsequente e desprezível. Que os donos dos cães tomem as devidas providências se a informação for confirmada.
Abaixo o número do processo, autor, réus e parte da sentença
Eduardo Pedroso para Faunauê